domingo, 30 de junho de 2013

de olhar o céu

Quando tudo é grandioso
Às vezes é divino e você voa
Outras vezes o sol parece lança
Você pequeno anseia existir naquela imensidão

Ou você tem medo
Ou coragem
Você aprende a ser forte, mesmo pequeno

Mas é que o ar é tão forte
Tão sério
Que o sol não lhe alcança
Ele lhe penetra a pele
Mas não se sente
O que é forte é muito visível

Uma flor-fruta rosa, cheia de espinhos
Às vezes azuis
Flor daqui é outra formosura
É outro verde
A terra é que é dura

Agradeça
O chão não tem concreto e a cidade vai sucumbir
Essa urbis é quase abandonada

 E a lua então!
Não se meta à besta com essa lua
Em lugar de terra seca, o céu imperioso
Ganha ainda poderes de mar
Não é à toa que  dizemos: “ mas que lua”
Para o sol de dias escancarados pela luz

Contando o caminho que fiz de olhar o céu até aqui


Nenhum comentário:

Postar um comentário