Quando tudo
é grandioso
Às vezes é
divino e você voa
Outras
vezes o sol parece lança
Você
pequeno anseia existir naquela imensidão
Ou você tem
medo
Ou coragem
Você
aprende a ser forte, mesmo pequeno
Mas é que o
ar é tão forte
Tão sério
Que o sol
não lhe alcança
Ele lhe
penetra a pele
Mas não se
sente
O que é
forte é muito visível
Uma
flor-fruta rosa, cheia de espinhos
Às vezes
azuis
Flor daqui
é outra formosura
É outro
verde
A terra é
que é dura
Agradeça
O chão não
tem concreto e a cidade vai sucumbir
Essa urbis
é quase abandonada
E a lua
então!
Não se meta
à besta com essa lua
Em lugar de
terra seca, o céu imperioso
Ganha ainda
poderes de mar
Não é à toa
que dizemos: “ mas que lua”
Para o sol
de dias escancarados pela luz
Contando o
caminho que fiz de olhar o céu até aqui
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